domingo, 27 de dezembro de 2015

21 animais raramente vistos como bebês

21 animais raramente vistos como bebês




Flamingo





Chinchilla


Ornitorrinco



Morsa


Castor


Foca


Porco-espinho


Camelo


Pangolim


Aardvark


Porco-espinho


Jaritataca


Colhereiro


Hiena


Cão da pradaria


Tatu


Pomba


Coala


Canguru


Suricato


Antílope



Fonte: http://www.msn.com/pt-br/noticias/fotos/21-animais-raramente-vistos-como-beb%C3%AAs/ss-BBnaEiI?ocid=mailsignoutmd#image=22

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Pontos de ônibus mais estranhos do mundo...

Pontos de ônibus mais estranhos do mundo...


GAGRA (REGIÃO DISPUTADA DE ABECÁSIA)
O fotógrafo canadense Christopher Herwig passou quase 15 anos documentando os extraordinários pontos de ônibus da antiga União Soviética. Este, na região disputada de Abecásia, é um de uma série de criações estranhas de Zurab Tsereteli, artista que se tornou presidente da Academia de Artes da Rússia.







PITSUNDA (REGIÃO DISPUTADA DE ABECÁSIA)


 Outra criação de Tsereteli. Herwig contatou o artista para perguntar sobre seus pontos – particularmente, porque eles tendiam a ir para longe de elementos funcionais como telhados. “Ele falou algo como: ‘Um telhado! Eu não me importo se há um telhado! Eu sou um artista’.”


CHARYN (CAZAQUISTÃO)
Tipicamente os que eu gosto de verdade estão localizados frequentemente no meio do nada, o que faz você pensar o porquê de haver um ponto de ônibus ali”, diz Herwig. “Às vezes, há apenas uma rua suja, mas nenhuma outra rua ou casas por perto.”

KARAKOL (CAZAQUISTÃO)


 No Cazaquistão havia um que não tinha mais nada por perto além de outro ponto de ônibus”, diz Herwig. “Ambos haviam sido repintados recentemente, então alguém se importava com eles.”
 

TARAZ (CAZAQUISTÃO)

 Os mesmos pontos remotos do Cazaquistão parecem ter uma função social também, explica Herwig. Ele diz que flagrou garrafas de cerveja vazias em um deles. “Alguém, de algum lugar, estava visitando e bebendo, o que é intrigante. Não há ninguém andando por lá, então talvez eles estivessem dirigindo e pensaram que fosse um bom lugar para uma pausa.”


SARATAK (ARMÊNIA)

 Herwig diz que muitos dos moradores locais que ele encontrava não entendiam seu projeto e, às vezes, o acusavam de debochar de seus pontos de ônibus.

 



SARATAK (ARMÊNIA)

 Muitas pessoas pensavam que os pontos de ônibus eram um pouco nojentos, porque alguns deles eram usados apenas para deixar lixo ou serviam como banheiro, mas a maioria deles está em boas condições”, diz Herwig. “Eu tentava explicar que meus motivos eram genuínos e que eu realmente achava que aqueles pontos de ônibus eram uma parte positiva, e até divertida, bonita e criativa da história.”
 

SHKLOV (UCRÂNIA)

 Quando viajei pela Ásia central especificamente para procurar estes pontos de ônibus – Armênia, Moldávia e Ucrânia – eu costumava pegar um ônibus para uma área em que eu pensava que haveria muitos pontos de ônibus legais”, conta Herwig. “Então, eu contratava um táxi por um dia ou por vários dias. Os motoristas sempre tinham o mesmo tipo de reação: ‘Por que você quer fazer isso?’.”
 



 HARADOK (BIELORÚSSIA)

 Ainda que o apogeu dos pontos de ônibus soviéticos pareça ter caído junto com as estruturas políticas antigas, Herwig diz que há pelo menos um designer, Armen Sardarov, que continua trabalhando na Bielorússia depois de uma carreira produzindo centenas de pontos de ônibus nas décadas de 1970 e 1980.
 




GALI (BIELORÚSSIA)

  
Eu o conheci em maio e ele continua trabalhando”, diz Herwig sobre o incansável designer Armen Sardarov. “Eu vi alguns de seus novos trabalhos e eles continuam divertidos, ainda que ele não tenha o dinheiro e o tempo para construir todos eles individualmente.Um deles, por exemplo, foi pintado por crianças de uma escola, o que é legal.”



REGIÃO EM DISPUTA DE ABECÁSIA 

Herwig diz que seus pontos favoritos são os que têm os designs mais bizarros. Muitos dos mais impressionantes ficam na região em disputa de Abecácia.


 YEREVAN (ARMÊNIA)


O mais legal sobre os pontos de ônibus é que eles parecem aleatórios, mas há definitivamente alguns temas”, diz Herwig.


SARATAK (ARMÊNIA)


Na Armênia, por exemplo, muitos dos pontos de ônibus são de concreto cru – como um estilo bruto de arquitetura”, adiciona Herwig. “Mas, ao mesmo tempo, são leves, com muitas coisas saindo deles. Tentaram ser criativos.”



KOOTSI (ESTÔNIA)
  
Na Estônia há muitos pontos feitos de madeira, bem mais simples”, diz Herwig. “Varia de país para país. Na Ucrânia, as diferenças estavam na maneira como eram decorados mais do que no formato.”


ARAL (CAZAQUISTÃO)
  
Herwig diz que os pontos de ônibus soviéticos davam a artistas e arquitetos raras oportunidades de se expressar e tentar coisas novas sem ter problemas com o regime político. “Eles queriam se divertir e alegrar a vida das pessoas, além de ter um espaço para experimentar. É muito difícil falhar em um ponto de ônibus.


 BESEDA (BIELORRÚSSIA)

 Herwig viajou por 14 países ou territórios e tirou mais de 8.000 fotografias de pelo menos 1.000 pontos de ônibus durante seu projeto. Isto incluiu Cazaquistão, Turquemenistão, Uzbequistão, Quirguistão, Tajiquistão, Ucrânia, Moldávia, Armênia, Geórgia, Lituânia, Letônia, Estônia, Bielorrússia e a região em disputa de Abecásia.
 



 NIITSIKU (ESTÔNIA)
  
Herwig começou seu projeto em 2002, durante uma viagem de bicicleta de Londres a São Petersburgo, na Rússia. “Eu decidi criar algumas regras para me forçar a apreciar o cenário de maneira diferente, a olhar mais para itens do dia a dia em vez de apenas fotografar as coisas que eu esperaria ver na National Geographic.”


 KAUNAS (LITUÂNIA)

 Eu saía da minha bicicleta para fotografar coisas que eu normalmente não fotografaria – coisas como varais, fios elétricos, caixas de correio e pontos de ônibus”, diz Herwig. “Então, quando eu entrei na antiga União Soviética, vi que realmente valia a pena fotografar os pontos de ônibus.”

 
 SHYMKENT (CAZAQUISTÃO)
  

Em 2003, Herwig se mudou para o Cazaquistão com sua namorada (hoje esposa), que trabalhava na ONU. Eles ficaram lá por três anos. “Eu estava viajando pela Ásia Central, trabalhando em projetos fotográficos diferentes sobre a região, não especificamente sobre pontos de ônibus. Havia sempre algum outro trabalho. Eu acabei dirigindo muito pelas estradas principais da Ásia Central.”

 SLOBODKA (BIELORRÚSSIA)
  
Herwig começou a fotografar os pontos de ônibus usando uma câmera analógica. Depois, no Cazaquistão, ele usou uma câmera digital de 6 megapixels. Em viagens posteriores, usou uma Canon 5D.

  
ECHMIADZIN (ARMÊNIA)
  
Herwig diz que seu quase obsessivo interesse por pontos de ônibus soviéticos o levou a lugares para os quais ele não teria viajado de outra maneira. “Eu provavelmente não teria ido a Armênia, Bielorrúsia, Ucrânia, Moldávia ou à região de Abecásia”, diz ele



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Herbie original é vendido por R$ 329 mil em leilão

Herbie original é vendido por R$ 329 mil em leilão....

Quem nunca ouviu falar do Hebie, o simpático VW Fusca que estrelou seis filmes entre 1968 e 2005? Pois um dos modelos originais usado nas gravações foi leiloado neste mês em Nova York, nos Estados Unidos, pela quantia de US$ 86.250, equivalente a mais de R$ 329 mil.





O Volkswagen Beetle de 1963 que foi a leilão foi construído originalmente para o filme "Herbie Rides Again" (As Novas Aventuras do Fusca), de 1974, participando também da sequência "Herbie Goes to Monte Carlo" (Herbie - O Fusca Enamorado), de 1977. Ele foi encontrado em um armazém na Flórida há alguns anos e mantém suas caracteríticas de quando participou do filme, sem ter sido restaurado.
Entre as modificações, há um segundo volante instalado embaixo do banco do motorista que permite a um condutor dirigir o carro do banco traseiro, além de mais um grupo de pedais e uma extensão da transmissão. Tudo isso foi necessário para dar a impressão de que Herbie dirigir a si mesmo nos filmes.
O leilão realizado pela Bonhams and Turner Classic Movies (TCM) contou ainda com a participação de Giselle, um Lancia Scorpion 1976 azul que compete com Herbie no filme e por quem o simpático carrinho acaba apaixonado. Foram usados três Scorpion nas gravações, mas acredita-se que os outros dois modelos foram destruídos. Esse Lancia foi leiloado em 1980, repintado e usado como carro de uso diário até ser reconhecido e adquirido por seu dono atual, que o restaurou para voltar à aparência do modelo do filme. Ele não foi vendido e tem preço estimado entre US$ 40.000 e US$ 50.000 (entre R$ 153 mil e R$ 191 mil).
Outro item que participou do leilão e que deve agradar os fãs de carros é o macacão usado por Steve McQueen em "Le Mans (1971), vendido por US$ 425.000 (equivalente a R$ 1,62 milhão).


segunda-feira, 16 de novembro de 2015

Egito

                        Antigo Egito






Há mais de 4000 anos antes de Cristo, a dominação das técnicas agrícolas permitiu o surgimento de várias civilizações ao redor do mundo. No extremo nordeste da África, em uma região de características desérticas, a civilização egípcia floresceu graças aos abundantes recursos hídricos e terras férteis que se localizavam nas margens do rio Nilo.
O ciclo das águas nesta região promovia o regular transbordamento do rio que, durante a seca, deixava um rico material orgânico na superfície de suas terras. Percebendo tal alteração, os egípcios tiveram a capacidade de desenvolver uma civilização próspera que se ampliou graças às fartas colheitas realizadas. Dessa forma, temos definido o processo de desenvolvimento e expansão dos egípcios.
No campo político, os egípcios estiveram organizados através da formação dos nomos. Os nomos eram pequenas parcelas do território egípcio administradas por um nomarca. Tempos mais tarde, esses vários nomos estavam centralizados sob o poderio de um imperador. No ano de 3200 a.C., Menés, o governante do Alto Egito, promoveu a subordinação de 42 nomos, dando início ao Império Egípcio.
A sociedade egípcia era organizada por meio de critérios religiosos e econômicos. O faraó ocupava o topo desta hierarquia na condição de chefe de Estado e encarnação do deus Hórus. Logo abaixo, temos os sacerdotes como agentes organizadores dos cultos e festividades religiosas. Os nobres e escribas ocupavam uma posição intermediária realizando importantes tarefas que mantinham o funcionamento do Estado.
A base desta sociedade ainda contava com os soldados, que eram sustentados pelo governo e garantiam a hegemonia do poder faraônico através das armas. Logo abaixo, os camponeses e artesãos, que trabalhavam nas colheitas e na organização das obras públicas necessárias ao desenvolvimento agrícola e comercial. Por fim, havia uma pequena parcela de escravos que também estavam subordinados ao Faraó.
Além de conseguir prosperar economicamente pelo rígido controle da produção agrícola, podemos notar que os egípcios também produziram conhecimento e variados campos. A arquitetura, a medicina e a astronomia figuram como as mais interessantes facetas do legado científico egípcio. Vale à pena ressaltar também a escrita, que se organizava por complexos sistemas de símbolos e códigos.

A Grande Pirâmide de Gizé







De todas as maravilhas da Antiguidade, a Grande Pirâmide de Gizé, localizada no Egito, é a única que pode ainda ser contemplada pelos turistas da atualidade. Sendo prova da veneração que os egípcios mantinham pelo faraó, esse monumento questiona muitos dos preconceitos que costumam ligar o Mundo Antigo às ideias de “simplicidade” e “incipiência”. Construído por volta de 2550 a.C., o suntuoso monumento de 137 metros de altura contou com o trabalho de 100 mil homens ao longo de 20 anos.

A Grande Pirâmide, na verdade, compõe um conjunto de construções que nomeiam as chamadas Pirâmides de Gizé. Sendo somente ela reconhecida como uma maravilha, foi uma obra encomendada pelo faraó Quéops, que pretendeu utilizar aquele grandioso projeto para abrigar o seu sarcófago e todas as outras preciosidades que deveria carregar em sua outra existência. Até a construção da torre Eiffel, no século XIX, a pirâmide desse faraó deteve o posto de mais alta construção do mundo.

Um dos mistérios ainda não completamente resolvidos sobre a pirâmide de Gizé diz respeito à sua própria construção. Como os egípcios levantavam aqueles pesados blocos de pedra que, em média, pesavam cerca de três toneladas? Para responder essa questão, os cientistas trabalham com duas teorias. A primeira sugere que cada pedra era deslocada com o uso de embarcações ao longo do rio Nilo. Outra teoria cogita que os blocos tivessem sido construídos pelos próprios egípcios com o uso de um tipo de cimento.

Para que o encaixe das pedras fosse executado, acredita-se em três possibilidades que explicam o manejo das pedras na construção. Uma primeira teoria diz que os blocos eram arrastados por meio de uma rampa próxima à base da pirâmide. Outra explicação trabalha com a hipótese de que as paredes externas da pirâmide possuíssem rampas que levavam os blocos às partes mais altas. Recentemente, o arquiteto Jean-Paul Houdini cogitou que os blocos mais elevados tivessem sido carregados com rampas internas.

O conhecimento sobre a estrutura interna da Grande Pirâmide ainda atordoa vários pesquisadores e egiptólogos fascinados pelo objeto. Até hoje, foram descobertas apenas três câmaras no interior da construção: a Câmara Real, que abrigava os restos do faraó; a Câmara Secreta; e a Câmara da Rainha. Para descobrir outros compartimentos na pirâmide, os cientistas teriam que ser obrigados a utilizar explosivos que poderiam comprometer a estrutura da mesma.

Entre outras peculiaridades, podemos ainda citar que a Grande Pirâmide de Gizé era originalmente toda revestida com pedra calcária polida. Esse acabamento deu um “efeito visual” para a construção do faraó Quéops: a pirâmide brilhava quando exposta ao sol. Infelizmente, boa parte do revestimento brilhante foi roubado há mais de 600 anos. Além disso, os construtores criaram várias câmaras e corredores inúteis para dificultar um possível saque dos bens do faraó.

Para garantir que todos os caprichos do faraó fossem devidamente cumpridos durante a execução do projeto, existia um corpo de funcionários designado para cuidar dos recursos e trabalhadores ligados à tumba. Segundo alguns historiadores, o processo de construção da pirâmide não só reafirmava a supremacia político-religiosa do faraó, mas também servia para mobilizar diversos indivíduos que moravam em diferentes regiões do Egito.




Hieróglifos


Durante quase 15 séculos, a humanidade olhou fascinada para os hieróglifos egípcios sem lhe entender o sentido. Os sacerdotes egípcios do século IV de nossa era foram os últimos homens a utilizar essa linguagem. Eles, mantendo a linguagem tão fechada, fizeram com que o significado dessas mensagens se perdessem. Os Europeus da época, e posteriormente, pensavam que os hieróglifos eram instrumentos místicos de algum rito demoníaco.

Os hieróglifos podem ter começado em tempos pré-históricos como uma escrita por meio de imagens. Embora os egípcios nunca tivessem formado um alfabeto como o conhecemos, estabeleceram símbolos para todas os sons consonantais da sua língua. O sistema mostrou-se notavelmente eficiente. Combinando-se fonogramas, formavam-se versões esquematizadas de palavras. Nem todos os hieróglifos abandonavam a sua função de imagens de palavras para se tornarem símbolos fonéticos. Pelo menos 100 hieróglifos eram usados para representar a palavra que retratavam, sendo usados também como determinativos do significado das palavras.

Durante 3000 anos constituíram a linguagem monumental do Egito. A última inscrição conhecida é do ano de 394 d.C., quando o Egito era uma província romana. Já então, tantos hieróglifos tinham sido propositadamente obscurecido pelos escribas sacerdotais fazendo com que os sinais fossem incompreensíveis para a maioria dos egípcios. Em 1822, um lingüista francês provou que os desenhos podiam formar palavras não relacionadas com a imagem. Só então os homens do Ocidente começaram a compreender que tinham diante de si toda uma linguagem que representava a chave para o que até então tinha sido um povo misterioso.

Alfabeto egípcio


Bem no início da história do Egito, há mais de 6.000 anos, os Egípcios usavam simples figuras chamadas hieróglifos para a sua escrita. Isto significa que tudo e cada idéia tinha de ter sua própria figura representativa. Gradualmente, essas figuras foram tornando-se mais simples, e algumas vezes usavam-se apenas parte de uma palavra.

Mais tarde, algumas figuras foram aproveitadas como letras, pela primeira vez na História. Essas letras, contudo, eram ainda misturadas com figuras de sílabas e de palavras. É possível que os Fenícios, que foram os primeiros a usar somente letras para escrever, tenham se inspirado nos Egípcios. O alfabeto egípcio é na verdade o ancestral do nosso. Mesmo a palavra "alfabeto" vem daí. As primeiras duas letras do alfabeto deles são: "aleph" e "beth", nomes de "boi" e "casa", respectivamente.

Os Gregos copiaram suas letras dos fenícios e tentaram copiar seus nomes, mas "aleph" tornou-se ALFA e "beth" tornou-se BETA. Se você puser as duas palavras juntas, dará (adaptado ao Português) "ALFABETO". Depois de algum tempo, os Gregos fizeram suas letras tomar formato contrário. Deles os romanos copiaram a maior parte do seu alfabeto. Depois que dominaram a região chamada "Ibéria", tornou-se comum o uso do alfabeto Latino. Quando os visigodos a invadiram, por sua vez, introduziram novas letras, com as quais foram grafados trechos da Bíblia.

A partir do Século XV começaram a vigorar os "CARACTERES ITÁLICOS", o chamado "ALFABETO REDONDO", adotado definitivamente no Século XVII em diante. E, finalmente, com relação a Língua, sabe-se que o "Latim" foi e é a 'Língua Mãe' de todas as línguas atuais, até mesmo daqueles que possuem grafias diferentes a do Português, pois foi com base nela em que estudiosos criaram outros alfabetos próprios, como por exemplo o Alfabeto Cirílico, usado atualmente na Rússia; criado por dois estudiosos russos, os irmãos São Cirilo e São Metódio (dois missionários que trabalhavam para a conversão da Rússia Antiga ao Cristianismo, e pesquisadores de várias outras línguas, como o Grego).

Arte e Arquitetura do Egito - História da Arte e Arquitetura do Egito


Edifícios, pinturas, esculturas e artes aplicadas do antigo Egito, da pré-história à conquista romana no ano 30 a.C. A história do Egito foi a mais longa de todas as civilizações antigas que floresceram em torno do Mediterrâneo, estendendo-se, quase sem interrupção, desde aproximadamente o ano 3000 a.C. até o século IV d.C.
A estátua em pedra 
Em tamanho natural de Quéfren  (2530? a.C.) de Gizé foi esculpida a partir de um sólido bloco de diorita, a pedra mais resistente que se podia obter durante o Antigo Império egípcio. Mede 1,65 m e representa o soberano de forma idealizada, com fortes linhas geométricas e proporções dramáticas

A natureza do país — desenvolvido em torno do Nilo, que o banha e fertiliza, em quase total isolamento de influências culturais exteriores — produziu um estilo artístico que mal sofreu mudanças ao longo de seus mais de 3.000 anos de história. Todas as manifestações artísticas estiveram, basicamente, a serviço do estado, da religião e do faraó, considerado como um deus sobre a terra. Desde os primeiros tempos, a crença numa vida depois da morte ditou a norma de enterrar os corpos com seus melhores pertences, para assegurar seu trânsito na eternidade. 

A regularidade dos ciclos naturais, o crescimento e a inundação anual do rio Nilo, a sucessão das estações e o curso solar que provocava o dia e a noite foram considerados como presentes dos deuses às pessoas do Egito. O pensamento, a cultura e a moral egípicios eram baseados num profundo respeito pela ordem e pelo equilíbrio. A arte pretendia ser útil: não se falava em peças ou em obras belas, e sim em eficazes ou eficientes.
Peitoral egípcio 

Esta jóia egípcia foi encontrada na tumba do faraó 
Tutankhamen, que reinou durante a XVIII dinastia (c.1330 a.C.). É uma peça de ouro com forma de abutre, esmalte aplicado e pedras preciosas. 

O intercâmbio cultural e a novidade nunca foram considerados como algo importante por si mesmos. Assim, as convenções e o estilo representativos da arte egípcia, estabelecidos desde o primeiro momento, continuaram praticamente imutáveis através dos tempos. Para o espectador contemporâneo a linguagem artística pode parecer rígida e estática. Sua intenção fundamental, sem dúvida, não foi a de criar uma imagem real das coisas tal como apareciam, mas sim captar para a eternidade a essência do objeto, da pessoa ou do animal representado.
O templo de Luxor (acima), na margem leste do rio Nilo, foi iniciado no ano de 1200 a.C. e foi concluído durante as dinastias seguintes. Esteve unido ao templo de Karnak por uma avenida de 3,5 km de extensão, adornada com centenas de esfinges. Uma vez por ano, a imagem do deus Amon era transportada por barco de Karnak a Luxor, como parte de um enorme festival.


A maldição de Tutancamon





As lendas e mitos que cercam as pirâmides atraem muitas pessoas e reforçam o lado misterioso que cerca a antiga cultura egípcia. Esse mistério começou a ser instigado com a febre de escavações e expedições arqueológicas que tomaram conta das antigas cidades egípcias. Em 1923, um grupo de pesquisadores comemorou a descoberta da tumba de um faraó com mais de 3000 anos de existência.

Este faraó era o lendário Tutancamon, que teve sua múmia encontrada ao lado de artefatos em ouro, bacias cheias de grãos e uma inscrição egípcia prometendo que a morte afligiria todo aquele que viesse a perturbar o sono do faraó. Mesmo com seu tom ameaçador, aquele e outros avisos não foram capazes de sanar a cobiça dos saqueadores de tumbas que violaram o descanso de diversas outras múmias. Será que a maldição atingiria aqueles que ignoravam o silencioso aviso?

Em meio a tantas lendas, o arqueólogo Howard Carter resolveu embrenhar-se na região do Vale dos Reis à procura dos artefatos pertencentes a algum faraó egípcio. Chegando por ali por volta de 1916, a equipe liderada por esse pesquisador não acreditava nos avisos que diziam ser impossível encontrar algum tesouro arqueológico entre tantas escavações inacabadas. Seis anos depois, Howard ainda não havia conseguido encontrar pistas de um desconhecido rei egípcio que havia sido enterrado naquela região.

Obcecado por suas hipóteses, tentou organizar uma última escavação em uma região ocupada por algumas cabanas. Depois de remover as rudimentares construções do local, as primeiras escavações foram presenteadas com o encontro de uma escadaria. Alguns dias depois, a equipe de Carter percebeu que se tratava de um acesso a uma passagem obstruída. Aquela descoberta impulsionou um trabalho mais intenso que, logo em seguida, desbloqueou um corredor que dava acesso a uma outra porta.

A porta possuía um lacre visivelmente quebrado e, posteriormente, reconstruído. Tal indício diminui as expectativas de Howard Carter em encontrar um tesouro arqueológico intacto. Depois vencer o obstáculo de uma última porta, a equipe arqueológica deparou-se com uma sala abarrotada de artefatos de grande detalhe e um trono revestido em ouro. Nessa sala percebeu a existência de uma outra porta onde, por uma fresta, identificou-se um novo cômodo.

Após essas descobertas, Carter teve a astúcia de fechar os acessos àquele local e lançar um monte de entulho na via de acesso a escadaria. Meses depois, levantou uma maior quantidade de recursos e especialistas para trabalharem naquele grande achado. Voltando à primeira sala, retirou e catalogou todos os seus objetos. Dessa vez, abriu o segundo cômodo e lá deu de cara com uma enorme urna funerária que ocupava quase todo o espaço do lugar.

Em quase três meses de trabalho, removeu outras três urnas menores depositadas dentro da urna maior. No interior da última urna descobriu um pesado sarcófago feito em pedra. Após contar com o auxílio de um guindaste para remover o tampo de pedra, Howard Carter retirou um véu de linho que cobria uma bela máscara mortuária feita em ouro, vidro e pedras coloridas; e um ataúde no formato de um corpo. Depois disso, duas novas camadas de máscaras e ataúdes foram retirados do interior do sarcófago.

Passados tantos obstáculos, a equipe de arqueólogos vislumbrou o corpo do faraó Tutancamon queimado e enrijecido pelas resinas utilizadas em seu processo de mumificação. A mais valiosa descoberta arqueológica da época foi alcançada depois de anos de dedicação. No entanto, a riqueza da descoberta reavivou os rumores da famosa maldição de Tutancamon. Já na primeira vez que descobriu a escadaria, o canário de Carter foi comido por uma cobra, indicando o primeiro mau presságio.

Na época em que a tumba foi descoberta, o empresário Lorde Carnavon – financiador da equipe de Carter – foi um dos primeiros a conhecer o sarcófago. Logo em seguida, o empresário teve uma ferida infecciosa provocada pela picada de um mosquito. O estado febril acabou levando-o à morte em poucos dias. Antes de morrer, disse à irmã que Tutancamon o havia convocado. No dia em que faleceu, o cachorro do empresário foi vítima de um enfarte fulminante.

A notícia da morte de Lorde Carnavon logo agitou os esotéricos e supersticiosos sobre as maldições daquela tumba faraônica. Depois do ocorrido, Arthur Mace – integrante da equipe de Carter – morreu repentinamente no mesmo hotel em que Carnavon passou seus últimos dias. Joel Woolf, dono das primeiras fotos de Tutancamon, e Richard Bethell, secretário de Carter, também faleceram em condições inexplicáveis. Nessa mesma funesta coincidência se juntaram a irmã e a mulher de Carnavon.

Ao longo de seis anos após a descoberta, trinta e cinco pessoas ligadas à descoberta da múmia de Tutancamon morreram em condições misteriosas. Para combater as lendas e explicações sobrenaturais, cientistas levantaram a hipótese de que alguma substância tóxica ou fungo venenoso fora criado na época para que ninguém viesse a profanar aquela sala mortuária. Outros ainda chegaram a afirmar que os egípcios já conheciam a energia atômica e teriam depositado urânio nas tumbas.

Durante o século XX, o alvoroço causado pela maldição das tumbas acabou perdendo sua força mediante outras tranqüilas descobertas arqueológicas. Mesmo que as explicações científicas para as tragédias fossem plausíveis, o desencadear de tantas mortes não consegue ser explicado satisfatoriamente como uma simples eventualidade. O desconhecido ainda encobre esse episódio.

Museu do Egito 
Museu Egípcio é o mais importante museu do Egito. Situado no Cairo, a capital do país, a coleção do museu é composta por um imenso leque de mais de 120.000 antiguidades egípcias, reencontradas nas inúmeras escavações que se fizeram e fazem no Egito até hoje.
O museu abriu as portas ao público no ano de 1858, tendo no seu acervo uma coleccção doada por Auguste Marriette, um arqueólogo francês. Antes da sua inauguração o governo do Egito tinha criado em 1835 o "Serviço de Antiguidades do Egipto" com a intenção de tentar evitar a pilhagem de antiguidades de estações arqueológicas. Em 1900 o museu foi mudado para um palácio eclético da autoria do arquitecto francês Marcel Dourgnon na Praça Tahrir, onde permanece até aos dias de hoje.
Em 1902 foi aberta a biblioteca do museu, que é considerada como uma das melhores do mundo ao nível dos estudos sobre a civilização do antigo Egito.
O rés-do-chão do edifício possui quarenta e duas salas e o andar superior quarenta e sete.
O museu é especialmente conhecido pelo tesouro do faraó Tutancâmon, que se conserva no seu interior.