segunda-feira, 26 de outubro de 2015

Cidades Abandonadas - Conhecidas por Cidades Fantasmas...

São muitos os motivos que podem formar uma cidade-fantasma: desastres naturais ou causados pelo homem, aquecimento ,ou busca por fontes de energia ou pedras preciosas, guerras, entre outros.


Esta cidade é apenas uma das muitas cidades russas que foram abandonadas após o colapso da União Soviética. Moradores foram forçados a se mudar para ter acesso a serviços como água, escola e hospitais. Antes uma cidade de 12 mil habitantes, agora o lugar está desolado.



Kadykchan (Rússia) 

Esta cidade é apenas uma das muitas cidades russas que foram abandonadas após o colapso da União Soviética. Moradores foram forçados a se mudar para ter acesso a serviços como água, escola e hospitais. Antes uma cidade de 12 mil habitantes, agora o lugar está desolado.





 Gunkanjima (Japão) – A ilha perdida

Esta ilha é uma das 505 ilhas não habitadas sob o comando da prefeitura de Nagasaki. Tudo começou quando uma empresa chamada Mitsubishi comprou a ilha para empreender um projeto de retirada de carvão do fundo do mar. Isso chamou muita atenção, e em 1916 eles tiveram que construir um condomínio na ilha. Um lugar para os trabalhadores morarem e garantir proteção de furacões. Conforme o petróleo substituiu o carvão, várias minas foram fechadas em todo o Japão, em 1974, foi a vez da ilha. Hoje esta vazia, sendo proibido inclusive viajar para lá.









Oradour-sur-Glane (França) – Cidade do terror

A pequena vila de Oradour-sur Glane foi palco de uma das mais terríveis chacinas da Segunda Guerra Mundial, 642 residentes foram assassinados por soldados alemães em punição a resistência francesa. De acordo com sobreviventes, os soldados aprisionaram os homens e atiraram nas suas pernas para que morressem mais devagar. As mulheres e crianças foram presas numa igreja para perecerem e quando tentavam escapar eram mortas. As ruínas permanecem até hoje em memória daqueles que morreram no massacre.





Craco (Itália) – Soy loco por ti America

Craco está localizada na província de Matera, na Itália. O começo de sua existência nos leva a 1060 quando as terras pertenciam ao clero. Em 1891, a população da cidade era de aproximadamente duas mil pessoas, mas de 1892 até 1922 mais de 1300 pessoas foram tentar a vida na América #deborasecco. Plantio inafetivo, desmoronamentos, terremotos e guerras contribuíram para essa emigração em massa. Em 1963, alguns habitantes remanescentes foram transferidos para uma vila chamada Craco Peschiera, e a Craco original permanece abandonada até hoje.




San Zhi (Taiwan) – Futurismo mal-assombrado

No norte do Taiwan, esta vila futurística foi inicialmente construída com a intenção de ser um resort de luxo para ricos passarem as férias. No entanto, ocorreram inúmeros acidentes mortais durante a construção e devido a uma combinação de falta de dinheiro e medo, as obras foram interrompidas e as estruturas mantidas em memória daqueles perdidos. Os boatos dão conta de que a cidade é  mal-assombrada.




Kolmanskop (Namíbia) – Casa de Areia

Kolmanskop é uma cidade-fantasma  no sul da Namíbia, na África. Em 1908 com a descoberta de diamante na região a cidade ferveu de pessoas com esperança de fazer fortuna fácil. Em apenas dois anos a cidade já estava formada, com escolas, hospitais, casas e condomínios. Porém com a queda da venda de diamantes após a Segunda Guerra Mundial, foi o começo do fim. Durante os anos 50 a cidade foi abandonada e as dunas começaram a reclamar o espaço que sempre ocuparam.





Pripyat (Ucrânia) – Desocupação imediata

Pripyat é a cidade que muitos trabalhadores ucranianos já chamaram de lar, mas foi completamente abandonada após o desastre de Chernobyl em  1986. Sua população era de aproximadamente 50.000 habitantes, após a explosão casas e apartamentos foram imediatamente evacuados, com comida, brinquedos, televisão, móveis, roupas, etc. deixados para trás. Os residentes só poderiam levar seus documentos. Tempos depois a cidade foi sendo aos poucos saqueada, sendo hoje completamente deteriorada.




Dispensadas as apresentações, Chernobil foi palco do maior desastre nuclear da história, estima-se que cerca de 4000 pessoas morreram. Após o acidente nuclear em 1986, a região foi evacuada imediatamente e ficou isolada por 25 anos. 








Em 1986, Pripyat foi construída pelo governo soviético para abrigar os trabalhadores da Usina Nuclear de Chernobyl, localizada a apenas 18 quilômetros dali, e contava com uma população de 50 mil habitantes. No mesmo ano, um acidente na usina provocou um vazamento radioativo que até hoje é considerado o maior da história. Para evitar a contaminação por radioatividade, as autoridades soviéticas promoveram a migração dos habitantes da região para outros locais.

Pripyat  (Ucrânia)

Em 1986, Pripyat foi construída pelo governo soviético para abrigar os trabalhadores da Usina Nuclear de Chernobyl, localizada a apenas 18 quilômetros dali, e contava com uma população de 50 mil habitantes. No mesmo ano, um acidente na usina provocou um vazamento radioativo que até hoje é considerado o maior da história. Para evitar a contaminação por radioatividade, as autoridades soviéticas promoveram a migração dos habitantes da região para outros locais.

Cidade fantasma de Pripyat, Ucrânia. Os moradores da cidade trabalhavam na usina nuclear de Chernobyl.






Gunkanshima (Japão)


Gunkanshima significa “encouraçado”, e é uma ilha japonesa onde se encontra uma cidade que se transformou em ‘fantasma’. Durante a 2ª Guerra Mundial, ela foi bombardeada por aviões americanos. Hoje as ruas e as construções estão completamente desertas. Desde 1974, quando a Mitsubishi, que em 1890 havia assumido a propriedade da ilha, decidiu acompanhar as tendências do setor energético e pôs fim às explorações das jazidas de carvão mineral no local. Com isso, os 2 mil habitantes que ocupavam o lugar resolveram abandoná-lo, dando origem à cidade-fantasma que o governo japonês ainda tenta transformar em atração turística.



sábado, 24 de outubro de 2015

Cidades medievais que você não pode perder

Cidades medievais que você não pode perder...


A vida resumia-se a um castelo onde vivia o rei ou o senhor feudal (tinha muitas terras ou fazendas),com suas mulheres e nobres e fidalgos; com grande interior cercado de muralhas; por fora das muralhas viviam o povo que trabalhava escravizado nessas terras ou pagavam pesado tributo se tinham suas terras; em caso de aproximação de inimigo todo mundo fugia para dentro dessas muralhas; também fora das muralhas havia os mercadores, as pessoas de ofícios (sapateiros, alfaiates) e o clero com suas igrejas.


JERUSALÉM (ISRAEL)

Os muros da parte antiga de Jerusalém, com 1 quilômetro de extensão, abrigam a cidade mais disputada do mundo e alguns milhares de anos de história. É claro que preservar prédios e monumentos em uma parte tão convulsionada do planeta não é uma tarefa fácil e quase tudo o que vemos na chamada 'Old Town' hoje é bizantino ou da Idade Média.
Estão nesta lista a famosa Igreja do Santo Sepulcro, construída no ano 326, e as muralhas, erguidas em 1538. Reserve pelo menos dois dias para visitar estes e outros pontos turísticos da cidade, como o Muro das Lamentações, o Domo da Pedra e a Via Sacra.







RHODES (GRÉCIA)

É a mais surpreendente das ilhas gregas. Nada de casas brancas e azuis, capelinhas ou penhascos. Depois de passar pelas mãos de cavaleiros cruzados, otomanos e venezianos, ela chegou ao território grego em 1947 sustentando uma cidade medieval muralhada muito bem preservada.
Os 'highlights' são o Palácio do Grão Mestre e a Rua dos Cavaleiros, onde ainda hoje estão os prédios que abrigavam os integrantes da Ordem de São João de Jerusalém, divididos conforme os reinos de onde vinham e as línguas que falavam. Para ver todos os pontos turísticos de Rhodes você vai precisar de pelo menos três dias, mas a Cidade Velha pode ser conhecida em um.









KOTOR (MONTENEGRO)

A minúscula Kotor é uma joia incrivelmente preservada na baía de Boka Kotorska, quase na divisa entre Montenegro e a Croácia. Seus 4,5 quilômetros de muralhas eram uma arma de defesa tão eficiente que barraram até mesmo o invencível exército turco, que dominava toda a região na Idade Média. Infelizmente, alocalidade é sujeita a fortes terremotos, que destruíram os prédios originais algumas vezes.
Ainda assim, você pode visitar a Catedral de São Trifon e a Igreja de São Nicolau - reconstruídas -, a Torre do Relógio e o forte de São Giovanni, que ainda hoje vela pela cidade do alto da montanha. Mas prepare seu fôlego, pois é uma subida de quase 1.000 degraus! Você só precisa de um dia para conhecer Kotor, sendo que muita gente faz um passeio de bate-volta desde Dubrovnik, na Croácia.







DUBROVNIK (CROÁCIA)

A cidade turística mais badalada da Croácia já é figurinha fácil no roteiro de muitos brasileiros que viajam pelo leste europeu há alguns anos. Não é à toa, já que os 5,5 quilômetros de muralhas de Dubrovnik abrigam um impressionante conjunto de ruazinhas, prédios, igrejas, monumentos e fontes que datam doséculo 12. Isso tudo à beira do infinito azul do mar Adriático.
Não perca as fontes de Onófrio - grande e pequena, a igreja do Mosteiro Franciscano e a caminhada pelo alto das muralhas. Para ter vistas externas da cidade você pode pegar um barco panorâmico ou o 'cable car', que te leva até um mirante no alto da montanha. Quem estiver muito apertado de tempo consegue ver os pontos altos da 'Old Town' em um dia, mas o ideal é ficar pelo menos dois.







ROTHENBURG (ALEMANHA)

Chegar em Rothenburg é, com perdão do lugar comum, entrar em uma máquina do tempo que desembarca você direto no século 12. Com exceção doscarros estacionados nas ruas, tudo em Rothenburg é preservado exatamente como na Idade Média, desde a receita da típica Schneeball - um bolo de massa enrolado no açúcar - até as placas das lojas, feitas em ferro fundido.
A cidade faz parte da Rota Romântica, que reúne 28 cidades bucólicas no sul da Alemanha. Os pontos mais fotogênicos da cidade, se é que é possível escolher, é a esquina chamada de 'Plönlein Fork'. Você pode ainda andar por alguns trechos da muralha e subir natorre da prefeitura para ver as casinhas coloridas lá de cima, além do vale muito verde que se estende aos pés de Rothenburg. Reserve pelo menos um dia para conhecer a cidade.







FLORENÇA (ITÁLIA)

A fama das obras de arte lá alojadas precede Florença, mas não é só isso em que se baseia a atração dos turistas pela cidade toscana. Quem não tiver interesse por museus que vá além da Vênus de Boticelli e do Davi de Michelangelo pode se deliciar com os prédios medievais de Florença.
Comece pela suntuosa Duomo, adornada pelo campanário de Giotto; passe pelo Palazzo Vechio, pela ponte do mesmo nome e encerre seu dia vendo o pôr do sol na Piazzale Michelangelo, do outro lado do rio. Tudo de graça! Reserve pelo menos dois dias do seu roteiro de viagem para conhecer Florença como ela merece.







SAN GIMIGNANO (ITÁLIA)

Chamada de 'Manhattan da Toscana', a minúscula San Gimignano guarda uma única semelhança com a famosa ilha novaiorquina - suas torres se erguendo contra o céu, como se fossem um 'skyline medieval'. Lá pelos idos do século 12, as torres eram símbolos de poder, e cada um queria ter a sua, de preferência maior que a dos outros.
Assim, restaram 14 delas para serem vistas hoje pela cidade, sendo que é possível subir na Torre Grossa. Além delas, não perca a Basílica de Santa Maria Assunta, um festival de belíssimos afrescos. Reserve pelo menos um dia para conhecer a cidadela, e não deixe de passar uma noite lá para poder aproveitá-la sossegadamente, depois que as hordas de turistas partem no fim da tarde.








SIENA (ITÁLIA)

Depois de se perder pelas ruelinhas charmosas de San Gimignano, Siena pode parecer um patinho feio à primeira vista, com seus edifícios de pedra marrom. Mas basta chegar à Piazza del Campo, onde ocorre o famoso Palio de Siena, para que seus olhos se rendam à beleza do Palazzo Pubblico, construído em 1297, quando Siena ainda era uma república poderosa.
Outro 'must see' é a Catedral Santa Maria de Assunção, que abriga duas obras de Rafael e a Libreria Piccolomini, que exibe uma coleção de livros medievais decorados com iluminuras. É possível conhecer o melhor de Siena em apenas um dia, sem necessidade de dormir na cidade.







SAINT-ÉMILION (FRANÇA)


Localizada próxima a Bordeaux, no sul da França, Saint-Émilion costuma ser procurada pelos apaixonados por vinhos. É dos vinhedos desta minúscula cidade que saem algumas das garrafas mais valiosas do famoso vinho Bordeaux e todas as suas variantes. Não dispense a visita a um château produtor, mesmo se não for fã de vinho, pois as degustações podem ser feitas a preços acessíveis, e o visual dos campos lotados de uvas vale a pena.
Não bastasse abrigar o precioso líquido, Saint-Émilion é uma cidadezinha medieval tombada como Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Coloque um sapato confortável e reserve pelo menos um dia para se perder pelas ladeiras de pedra, visitar a torre do Rei e a inusitada igreja Monolítica.




CARCASSONNE (FRANÇA)

Considerada a mais bem preservada cidade medieval da Europa, Carcassonne reluz em meio às montanhas do sul da França, onde surgiu como um bastião de defesa das fronteiras do reino. Quando o território se expandiu, a cidade acabou abandonada, assim como seus 3 quilômetros de muralhas e suas 52 torres. Mas em 1853, Violet-le-Duc empreendeu o restauro de Carcassonne, devolvendo-lhe o esplendor dos tempos medievais.
O trabalho foi tão bem feito que atraiu os olhares do mundo todo, inclusive de Walt Disney, que se inspirou na cidade para desenhar o castelo de um dos seus maiores clássicos: 'A Bela Adormecida'. Reserve pelo menos um dia para conhecer Carcassonne, e não deixe de visitar o châteaux e de caminhar pelas muralhas.