Kombis restauradas: velharias do Brasil recuperadas na Itália
O entusiasta de
kombis Mauro Altamore e seu mecânico, Giacomo Nucci, restauram
exemplares brasileiros do modelo em Florença, na Itália. A seguir
acompanhamos um pouco do trabalho da dupla em imagens
Antes de começar a restaurar as kombis,
Altamore trabalhou com um negócio de importação e exportação de roupas no
Brasil. O trabalho de restauro dos carros começou com a ajuda de Nucci
Algumas das kombis chegam a ter 50 anos de
fabricação e, após a repaginação, espera-se que estejam prontas para rodar
outros 50 anos
Em entrevista à AFP, Nucci declarou
que com boa manutenção as vans ficam "indestrutíveis". No
entanto, os motores originais são mantidos
Nucci acredita que, mesmo com todas as
suntuosas marcas italianas como Lamborghini, Ferrari e Maserati, nada
é melhor que a boa e velha kombi
Os clientes de Altamore incluem estilistas de
todas as partes da Europa, que alugam kombis para seus desfiles
As modificações são feitas de acordo com a
vontade dos donos. Enquanto alguns querem uma reformulação completa, outros
preferem fidelidade ao original
A paixão de Altamore por carros começou na
infância, com modelos como o fusca, cujos motores traseiros mais
tarde seriam utilizados como base para as kombis nos anos 1960
O processo de restauro leva seis meses e
dura entre US$ 10.600 e US$ 53 mil, ou entre cerca de R$ 30 mil e R$
150 mil, a depender de que peças são repostas e se são ou não ainda
fabricados
No mundo, as kombis foram produzidas até 1979 na
Alemanha e no Brasil até 2013
Altamore afirmou que durante os anos 1960
costumava viajar em estilo hippie em kombis. Que muitas crianças foram
concebidas dentro delas e algumas até mesmo nasceram no interior das kombis
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